Entregador iFood: 3 Motivos para Taxa de R$7,00 no app ifood

Desde que a pandemia começou, eu comecei a prestar mais atenção no papel essencial que os entregadores de aplicativos como o iFood desempenham. Eles estão sempre por perto, garantindo que a gente receba comida, medicamentos e tantas outras coisas sem precisar sair de casa. Mas, sabe é difícil ignorar as discussões sobre a remuneração deles. Atualmente, a taxa mínima é de R$ 6,50 por entrega, e tem muita gente lutando para que esse valor suba para R$ 7,00. Parece pouco, mas esse aumento faz toda a diferença na vida de quem depende dessas entregas pra sobreviver.

Por que esse aumento é tão importante pra mim e pra quem observa a situação de perto?

Vou te explicar os motivos pelos quais acho esse reajuste super-necessário.

1. O peso do preço dos combustíveis e da inflação.

 É impossível ignorar como os combustíveis estão cada vez mais caros. Gasolina, álcool, diesel... tudo sobe, e quem usa um veículo pra trabalhar sente o impacto de forma ainda mais forte. Fora isso, tem a manutenção dos veículos, trocar óleo, pneus, consertos inesperados. Não é barato.

 E não é só isso. A inflação afeta todo mundo. O preço da comida, das contas de casa, de tudo, tá subindo. Pra quem trabalha como entregador, cada centavo importa. Esse aumento para R$ 7,00 pode parecer pequeno, mas no fim do dia, depois de várias entregas, ele faz uma diferença enorme.

2. As condições de trabalho são bem desafiadoras.

 Se você já conversou com algum entregador, provavelmente já ouviu histórias sobre o que eles passam. Eu, pelo menos, já ouvi algumas. Eles enfrentam sol quente, chuva, trânsito caótico e trabalham até altas horas pra garantir que a gente receba nossos pedidos no conforto de casa.

 O que me deixa pensando é como a remuneração não reflete tudo isso. Muitos percorrem longas distâncias, gastam combustível e enfrentam situações adversas, e ainda assim ganham um valor que mal cobre os custos. Eu acredito que aumentar a taxa mínima seria uma forma de reconhecer o trabalho duro deles e incentivá-los a continuar. Afinal, sem eles, nenhum pedido chegaria à nossa porta.

3. Valorizando quem faz a diferença.

 Durante a pandemia, ficou muito claro pra mim o quanto os entregadores são essenciais. Eles estavam ali na linha de frente, garantindo que a gente pudesse ficar seguro em casa. Isso me fez refletir. se a profissão deles é tão importante, por que não valorizá-los mais?

 Aumentar a taxa mínima também seria uma forma de atrair mais pessoas pra essa atividade e reter quem já está nela. No fim das contas, isso significa um serviço melhor pra todo mundo. pra eles, que ganham mais, e pra nós, que recebemos nossas entregas de forma eficiente.

E o iFood nessa história.

 É claro que eu sei que o iFood também precisa fazer as contas. Um aumento na taxa mínima significa mais custos pra eles, o que pode acabar impactando restaurantes parceiros e até mesmo os clientes. Mas, ao mesmo tempo, eu vejo isso como um investimento. Sem os entregadores, o iFood simplesmente não funciona. Então, faz sentido investir em melhores condições pra eles, porque isso também garante a sustentabilidade do próprio negócio.

Como eu vejo o cenário hoje.

 A pressão pra aumentar essa taxa de R$ 6,50 pra R$ 7,00 tá cada vez maior. Já vi movimentos organizados por entregadores, sindicatos e até consumidores levantando essa bandeira. Eles têm razão. não é apenas sobre ganhar dinheiro, é sobre justiça e dignidade pra quem trabalha tanto.

 Por outro lado, o iFood tem dito que busca equilibrar as coisas, oferecendo bonificações em datas especiais e programas de suporte. Só que, na minha opinião, isso ainda não é suficiente.

O que eu espero do futuro.

 Sinceramente, eu torço pra que as negociações avancem e cheguem a um acordo justo. Esse aumento na taxa mínima pode não resolver todos os problemas, mas é um passo importante. Além disso, acho que essa discussão é uma oportunidade pra gente repensar como valorizamos o trabalho desses profissionais.

Minha conclusão. 

 Aumentar a taxa mínima pra R$ 7,00 não é só uma questão de números. É sobre valorizar quem esta no dia a dia na rua em cima de uma moto. Pra mim, é o mínimo que podemos fazer por pessoas que enfrentam tantos desafios pra entregar aquilo que precisamos. No final das contas, apoiar essa causa é reconhecer que, por trás de cada entrega, tem uma pessoa que merece respeito e condições dignas de trabalho.